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domingo, 22 de junho de 2014

A civilização Maia

  • Introdução a Astrofísica A civilização Maia
    A civilização Maia floresceu na América Central no período entre os anos 300 e 900 da era cristã. Os maias se interessaram pelo céu. No entanto, não sabemos o que eles realmente pensavam sobre a forma da Terra. Pode ser que eles tivessem a mesma crença que os últimos Astecas, de que a crosta da Terra era as costas de um enorme crocodilo, mas isto é especulação.

    A imagem mostra o "Caracol" nas ruinas Maias localizadas em Chichén Itzá, na península de Yucatán. Este antigo "observatório" Maia, o mais famoso "observatório" na América Central, foi construído por volta do ano 1000. Sua arquitetura está baseada em alinhamentos com importantes eventos celestes, com alinhamentos solares, lunares e de Vênus para o ano 1000 D.C.

    Os "astrônomos" maias desenvolveram um calendário bastante preciso e mediram os movimentos dos corpos celestes com grande precisão. Um significado especial estava associado com o planeta Vênus, o qual inspirou rituais de sacrifício e outras cerimonias.

    O calendário dos Maias 

    Os maias reconheciam um conjunto de 365 dias que podemos chamar de "ano maia". Ele tem a mesma extensão do ano egípcio e, portanto, perde a coordenação com as estações do ano por um dia a cada quatro anos. A fascinação dos Maias com regularidades e ciclos está dramaticamente expressa no seu calendário.
    o calendário maia usava um ciclo de 20 nomes; Imix, Ik, Akbal, Kan, Chicchan, Cimi, Manik, Lamat, Muluc, Oc, Chuen, Eb, Ben, Ix, Men, Cib, Caban, Eznab, Cauac, Ahau

    cada dia tinha um nome e um número, começando com 1 Imix. O dia seguinte era 2 Ik, depois era 3 Akbal, etc.

    ao chegar ao número 13, os maias retornavam ao número 1. Assim, o 14o dia era 1 Ix. A numeração continuava até chegar ao 20o dia, que era o 7 Ahau.

    após o 7 Ahau os nomes começavam de novo, de modo que o dia seguinte a 7 Ahau era 8 Imix. 

    os 13 números e os 20 nomes formavam o ciclo maia de 260 dias.

    o estranho período de 260 dias (tonalamatl) não tem base astronômica clara, sendo o produto de 20 (nomes dos dias) por 13 (números dos dias)

    os maias também tinham um ano aproximado de 365 dias (tun), com 18 divisões (uinal), de 20 dias cada, com 5 dias extras.

    os uinal eram: Pop, Uo, Zip, Zotz, Tzec, Xul, Yaxkin, Mol, Chen, Yax, Zac, Ceh, Mac, Kankin, Muan, Pax, Kayab, Cumhu

    os dias de cada uinal são numerados de modo direto: 1 Pop, 2 Pop, etc. Depois de 20 Pop, o dia seguinte é 1 Uo, e assim por diante.

    o "ano indefinido" de 365 dias consistia de um tun e um resto de cinco dias que eram considerados "azarados" 

    os maias usavam, portanto, o uinal de 20 dias, o tun de 360 dias, o katun de 20 tuns e o baktun de 20 katuns.

    ciclos de 400, 4002 e 4003 (64 milhões) de tuns são conhecidos.

    Os maias estudando Vênus 

    Há evidências de que os maias também tinham interesse em marcar a posição do nascimento de Vênus. Algumas orientações de construções maias relacionadas com a posição de Vênus foram descobertas na América Central.

    A principal evidência está em Uxmal, na península de Yucatan, situada a uma latitude de, aproximadamente, 20o norte. Neste local há uma longa construção retangular, chamada "Casa del Gobernador", no topo de uma colina alta e que está orientada de um modo bastante diferente das outras construções do local. 

    Se você olhar para fora desta construção, em ângulo reto com a fachada, estará olhando na direção de uma pirâmide de pedra de 25 metros de altura, que está agora em ruínas, situada em Nohpat, a vários quilômetros de Uxmal. Esta direção corresponde a uma declinação de 26°,5 sul, exatamente a de Vênus. Além disso, a "Casa del Gobernador" está coberta com hieróglifos dos quais cerca de 350 retratam Vênus.

    Existem notáveis tabelas de Vênus no Mayan Dresden Codex, assim como tabelas de eclipses. Estas também datam de cerca de 1200.

    Outras evidências de astronomia maia na América Central 

    Na América Central existem sugestões das orientações das Pleiades em Teotihuacan, enquanto que uma construção em Monte Alban, em Copan, parece estar orientada na direção do ponto de nascimento da brilhante estrela Capela, cujo nascimento heliacal em 275 a.C. coincidia, aproximadamente, com o instante da primeira passagem zenital do Sol nesta região.

    Em Caballito Blanco parece haver alinhamentos no solstício de verão e de Sirius. Em Uaxactun há um "observatório" solar.

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